BOM ANO NOVO 2009

Quando a meia-noite da viragem, trouxer o Novo Ano para o Mundo e os fogos de artifício anunciarem a sua chegada, nossos sonhos sairão à procura de novas oportunidades, com renovada esperança.

Muita Saúde, Alegria, Paz e Amor; que os sonhos se realizem.

Um Abraço do tamanho do Mundo.

NATAL 2008

BOAS FESTAS - FELIZ NOVO ANO

Um Natal cheio de Paz e Harmonia entre todos os Povos e Raças.

Aos meus filhos e netos, colegas da AUTITV e amigos especiais, por quem nutro um forte sentimento de amizade, desejo um Santo Natal , sob o olhar de um Deus Menino que nos irá amparar certamente, em todos os dias problemáticos que nos irão aparecer ao longo de 2009.

Presépios em Barro

Numa praia do Algarve onde passei férias durante uns anos, ( um paraíso terrestre) , num dos meus passeios pelas dunas, descobri uns potes de barro partidos, daqueles usados para apanhar polvo.

Reparei que os corais que lhes estavam agarrados, devido ao muito tempo dentro de água, formavam uns desenhos que a minha imaginação via.

Resolvi então trazer uns quantos comigo, transformando-os em castiçais, cinzeiros e presépios; isso com vagar , um pouco de vidrado e umas horas de mufla.

Vi com um certo agrado, que havia gente que tinha os mesmos gostos que eu, devido ao sucesso causado.

Fui então procurar nos oleiros, 'cacos' de peças de barro quebradas, e foram mais dois anos de presépios do mesmo género.

AQUI estão alguns dos últimos apresentados.

Presépios em GRES

G R E S





Todos os presépios que eu fiz em Grés, são feitos a partir de um molde feito em Gesso.
O trabalho moroso e minucioso, é praticamente na execução do
molde. Depois, é mais uma questão de gosto na altura de moldar o grés,
aplicar os óxidos e levar à Mufla (a 1250). Dedicarei mais tarde um post, com fotos dos moldes em gesso e silicone.

AQUI encontrará outros modelos em grés.

Presépios em Corda Sêca

Corda Sêca

Estes Presépios foram especialmente para uma Galeria, tendo chegado ao público apenas dois ou três,mas com desenhos diferentes.

Só no ano seguinte, consegui mostrar verdadeiramente estes difíceis trabalhos, mas que se mostraram compensadores.

Presépio em Marfinite

Marfinite

Para fazer este presépio, foi feita esta imagem em barro, mais a respectiva cabana.

Depois foi feito um molde em silicone coberto com uma caixa em gesso.

Foi então vazada uma pasta de preparado de marfinite.

Tenho outras peças de marfinite, que mais tarde mostrarei, e exemplificarei melhor toda a sua preparação, bem como alguns moldes.

Colectiva de presépios

-É já a 6 de Dezembro, que o Sobral faz a sua primeira exposição colectiva de presépios, e para a qual tive o prazer de ser convidado.

-Muito sucesso para este evento, pois tudo o que for feito em prol do Artesanato, é de louvar. Parabéns à Câmara do Sobral.

Culinária

Arroz de Grelos:

" Só posso fazer as pataniscas, se tiver arroz de grelos!."

Pois amiga, deixou de ser desculpa.

Aqui está um arroz de grelos, de comer e chorar por mais.

E assim até deixam de comer as pataniscas como 'gludice', pois têm que repartir paladares.

Se não arranjar um bom molho de grelos (só as pontas), podem fazer com grelos congelados, mas depois de os deixar descongelar com tempo; (tal qual eu fiz).

Ora temos então;

Os grelos

Uma cebola

2 dentes de alho

4 colheres de sopa de azeite

300 g de arroz carolino (lavado)

Água duas e 1/2 vezes o volume do arroz

Sal e ptª. q. b.

Uma tablete de 'Tempero da Horta'que lhe dá um toque especial.

Coloque num tacho largo, o azeite, a cebola, o alho e o Tempero da Horta.

Quando a cebola estiver translucida, introduza os grelos e deixe saltear, mexendo cerca de 10 minutos.

Deite a água a ferver e tempere com sal e pimenta a gosto.

Retomada a fervura, introduza o arroz.

Mexa com um garfo para soltar o arroz, tape o tacho e deixe cozinhar cerca de 15 minutos, para ficar húmido.

Convém estar tudo pronto, para não vir a tentação de comer o arroz ou as pataniscas em separado.

Obrigado......., não precisa convidar.

FOTOS de 1º e 2º. lugar

1º.Prémio Técnico

Publiquei há dias as fotos dos "canecos" que me foram atribuídos nos meus tempos 'remotos' em um concurso de fotografia, (no Montanhismo da Covilhã), aberto toda a população em geral . ................2º.Prémio Artístico

Verifiquei na altura da

publicação, que as fotos, que
deram origem aos ditos

prémios, já tinham desaparecido!.

O meu lamento no entanto, chegou por sorte, à pessoa que tinha parte do meu 'espólio' e prontamente mas devolveu..

Daí, eu estar agora a exibi las. Mais vale tarde que nunca... é

para mim uma verdade.

No entanto, aproveito para mostrar outras fotos, em que algumas foram concursantes no devido tempo, isto é, há dez ou quinze anos atràz.

Ora vejam AQUI, mais de uma dezena de fotos.

Imprensa

Ericeira e Elvas, tornaram-se locais onde as pessoas já me procuravam e como tal, estive presente vários anos e na Ericeira, várias vezes por ano na Junta de Turismo.

Mostrarei aqui noutro 'Post' , algumas dessas exposições.

Também acho natural o sucesso que por lá tive, pois é ponto de visita para muitos turistas nacionais e estrangeiros, sendo nessa altura que a imprensa mais destaque deu ao meu trabalho, atravez de várias entrevistas a jornais e revistas da especialidade;

que a seguir dou conhecimento, passe a imodestia.

FOTOGRAFIA

Foi a minha primeira grande paixão,que nasceu por praticar esqui e escalada na Serra da Estrela, e ser impossível ficar indiferente a espectáculo tão grandioso, durante todo o ano.

Foi então que comecei a ser praticamente mais fotógrafo que desportista.

Devido à quantidade de material acumulado, comecei a frequentar concursos de fotografia, quer em revistas, quer no Club de Montanhismo local, onde num ano conquistei um primeiro e segundo prémio.

Nada de relevante, mas para mostrar mais uma página, já que estou a abrir o livro.

Pois é verdade, fui um mau praticante de 'SKI' , mas um razoável escalador "vulgo alpinista", pois cheguei a subir os dois sítios mais relevantes da escalada nacional. Não é saudosismo, mas tão só o recordar, 'o bom' que por mim passou.

Aqui estou com uns amigos, "feras" nestas coisas de montanha.

INTERMEZZO

Houve uma contrariedade, na colocação de um 'post'
sobre o começo da minha 'carolice' com a fotografia.

É uma questão de recuperação, que num dia ou dois, fica resolvida.

Mas, no entanto, vão-se distraindo com esta delícia dos meus velhos tempos.

Obrigado.

http://www.almacarioca.com.br/arte043.htm

Culinária - PATANISCAS

-- Li algures, ' que os animais pastam, os homens comem, mas só os homens de espírito sabem comer'.

Culinária - Esta é uma arte de que nunca irei abdicar,mesmo muito velhinho....,pois sei que vou lá chegar!?..

Temos que nos preparar para o tempo frio e é bom idealizar uma boa lareira,dois ou três amigos (valem mais poucos mas bons), um copo de bom tinto alentejano (aquele onde a bolsa possa chegar), e umas Pataniscas de Bacalhau, mesmo sem um Arroz de Grelos a acompanhar.

Prometido é devido. Não estava esquecido, mas ainda não tinha chegado o tempo indicado, pois ainda estou a preencher um 'iato' que muito me tem dado a volta à cabeça.

Mas isso já é assunto só meu, que me ajuda a inovar e acho que 'inovar é preciso'.

Tenham calma, não sejam impacientes , pois sei que vou estar debaixo de sábias críticas na 'escolinha', mas muito confiante da minha missão....

Como a conversa já vai longa, o arroz de grelos fica para outro' Post'.

Então cá vai:-

As pataniscas não se querem com um gosto acentuado a bacalhau. Para isso temos uma posta assada na brasa com batata a murro ou cozida com grão a acompanhar.

1 Posta de Bacalhau

1/2 Quilo (ou +) de batata( uso puré feito c/ água de cozer o Bacalhau).

3 ovos

2 a 3 colheres de maizena, (conforme a batata a usar)

Salsa picada a gosto

1/2 cebola pequena picadinha

Pimenta e sal Q.B.

Cozem-se as batatas sem pele, juntamente com o bacalhau. Reduz-se depois a batata a puré, e desfia-se o bacalhau já sem pele e sem espinhas.

Mistura-se a batata feita em puré com a farinha e os ovos e bate-se tudo muito bem, com uma colher de pau.

Mistura-se o bacalhau desfiado, a salsa e a cebola. Entra então a salsa e pimenta a gosto.

O azeite vai ao lume numa frigideira e, quando estiver bem quente, frita-se a confecção à colherada, sem fazer trabalhos manuais com a massa;

as colheradas saem esfarrapadas.

Tenho a cabeça a prémio, pois já apostei com duas amigas

que estas eram as melhores. (Eu já sei a receita delas!...)

Haja coragem para experimentar e não exijo convite para a prova.

TELHAS-TIJOLEIRAS & .......

Jardins e churrasqueiras:

Quando de uma exposição na Ericeira, fui questionado, se não tinha nada para colocar ao lado das chaminés dos churrascos?!!!.
Fiquei calado um instante, porque nunca tal me tinha ocorrido, e sem vislumbrar a que local específico se referiam, fui perguntando:- tal como?......
Depois de uns esboços de vários churrascos, deixei a promessa de que ia meter mãos à obra!!!...
E o primeiro trabalho, foi para uns pedregulhos que havia ao lado da minha casa onde tive o 1º. estudio, (mais tarde mostrarei o 'cantinho') e vidrei umas tijoleiras, que apliquei com cimento, às ditas pedras.

Ficaram um espectáculo e comecei então a trabalhar para churrasqueiras em jardins. Estes trabalhos eram aplicados em todas as paredes que davam para os mesmos, ou em rochas ornamentais, espalhadas pelos respectivos jardins.

Outros trabalhos foram para uns churrascos cobertos e constavam de umas telhas antigas (caneladas), adaptadas a candeeiros laterais, que funcionavam atravez de uns 'apliques', também executados por mim.

Foi uma meia dúzia executadas por encomenda, sendo as restantes sempre feitas por ideias minhas.

Fiz também umas aplicações com pedaços de peças de barro, aplicados em azulejos grandes,que eram por sua vez aplicados nas chaminés das churrasqueiras.

Vou mostrar alguns dos trabalhos efectuados, lamentando a qualidade das fotografias; mas não quiz deixar de dar uma ideia geral.

EstãoAQUI

O Que Pinto EU ?.

Pintura' DESCOORDENADA', foi um comentário por mim ouvido, em relação às ideias que transporto para as telas, provenientes de flashs que me ocorrem e que rabisco num 'book', para mais tarde num momento próprio os passar a uma tela.

Não liguei muito aos comentários,porque não vi créditos nenhuns em quem os proferiu e fiz aquela exposição de acrílicos em Novembro de 87.

Sinceramente, não consegui descodificar o termo, mas um texto de autor desconhecido,talvez seja a chave para a pintura 'descoordenada' e essa voz crítica, terá então talvez alguma razão........ou talvez não!!!...

Pode ser que me leia e daqui lhe dedico este trecho.

Diz assim:

- SUGESTÕES PARA UM ADULTO NÃO TER MEDO DE PINTAR.

- Para pintar, não precisa obrigatoriamente de uma ideia, apenas de um pincel.

- Se se sente tenso em frente à tela, ponha uma generosa quantidade de tinta no pincel, e rabisque. Pintar sem preocupação dos resultados estimula as energias interiores e prepara-nos para o passo seguinte.

- Não tenha medo de pintar o que lhe parece infantil, ridículo,sensual,

caótico. O que pintaria se soubesse que ninguém iria julgar a sua obra final.

- Se se sente confundido ou oprimido pelas suas emoções, faça o pincel movimentar-se mais depressa, que os seus pensamentos.

- Pense: o que é que faria se pintasse qualquer coisa que não tivesse que fazer sentido?.Se não esperasse impressionar ninguém com o resultado?

O que é que faria se não tivesse medo, de ser absolutamente livre.

- Se pensa que já acabou, pergunte-se se há alguma coisa que não poderia mesmo aparecer na pintura... e depois veja se lhe apetece pinta-la.

- O verdadeiro criador, ama-se o suficiente para aceitar qualquer sentimento ou pensamento que possa aparecer enquanto pinta..., não importa a cor, forma ou imagem que ele assuma.

- O que fica no papel, são as cinzas depois do fogo.Uma vez acabada, será apenas uma entre muitas. Nesta altura da vida, não é a pintura que é importante, É VOCÊ.

CASCAIS c/ Myriam Fialho

No seguimento do que foi dito no 'post' anterior da Ericeira, este foi o segundo convite de Myriam, já com cerâmica de potes e pratos.


AQUI algumas peças em exposição.

ERICEIRA c/ Myriam Fialho

Conheci Myriam Fialho numa exposição de Natal, no

Centro Comercial 'Libersil'.

Daí a ser convidado por ela, para uma exposição na Galeria da Casa da Cultura D. Pedro V, foi um passo, a que se seguiu outra no ano seguinte, no hotel' Village' em Cascais.

Como ela fazia cerâmica, eu limitei-me a expor paineis de azulejo e meia dúzia de peças de cerâmica, por altura da nossa "EXPO".

Encontra imagens dos trabalhos expostos AQUI

Exp. SEIA

Esta foi a exposição que mais me marcou, por razões diversas.

A região é linda....,de tirar o fôlego.

No entanto, a minha estadia coincidiu com aqueles grandes incêndios que dizimaram o Parque Florestal da Serra da Estrela, estando sempre com um céu encoberto por fumo e cinzas, e o barulho constante dos meios aéreos de combate aos fogos.

Por outro lado, havia expositores de Norte a Sul de Portugal e uma grande comitiva de várias Regiões de Espanha, com um artesanato de grande qualidade.

Houve outros momentos particulares importantes, que me ajudam a não esquecer Seia e a mostra de artesanato, aliada à suas festas tradicionais.

Para ver em pormenor algumas das peças que tive em exposição clik

AQUI

Cristos em Azulejo

Procurei sempre, dar motivos de interesse às minhas exposições,para que não fossem repetitivas e criassem uma expectativa em cada apresentação.

Desde logo, nunca repeti uma peça. Se a forma era (naturalmente) igual, a vitrificação era sempre diferente, tanto em desenho como em cores.

Destes Cristos, cheguei a fazer uma dezena, todos diferentes;-mas só estou a conseguir apresentar estes aqui inseridos, por motivos conhecidos.

Estas criações mais específicas, eram apresentadas conforme a época e o local das Mostras.

Os Cristos foram numa Páscoa, os Presépios sempre no Natal, os Tabuleiros em Mostras Regionais, as telhas no Verão,....Etc,Etc,.

Sempre consegui criar peças novas, para cada Nova Expo..

Por seguir este critério (de diversificar), tenho ainda espólio que daria para duas ou três exposições.

Trab.p/ o Estrangeiro

Por norma, não executo encomendas, a não ser de clássicos.
Foi o que aconteceu com os trabalhos aqui colocados, que um cliente Italiano fez questão para que eu reproduzisse uns painéis, que tinha visto no Museu do Azulejo.
Ele ficou contente com o preço e com os painéis e eu contente também por os ter executado.